SONETOS DE LISBOA






SONETO 3

Joed Venturini

Amar é ver flores no outono
No verão ficar gelado
Na primavera desfolhar
No inverno ser inflamado


É ver o que os outros não vêem
Sentir muito além do coração
É dar a vida por perdida
Se não te puder cantar uma canção


Amar é o alvo sublime da criação
É alcançar a doce plenitude
É o culminar de toda virtude


Amar é mais que dor, que obsessão
É mais que a vida, ultrapassa a razão
Amar-te é viver, o resto, é ilusão

Lisboa, 14 de Abril de 1999

Soneto 4

Você é tão mais que meu pensamento
Tão superior à imaginação
Que já não perco um momento
Em devaneios do coração


Melhor é ter-te real
Do que mil vezes em sonho
Sonhar só, seria banal
Comparado a Ti é enfadonho


Num mundo feito de fantasia
Não te iria encontrar
Ficaria a alma vazia

Pois tu és vida, calor, verdade
E é por isso que, longe de ti
Morro aos poucos, de saudade

Lisboa 15 de Abril de 1999

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